Há 8 anos, projeto resgata felinos abandonados no cemitério da Baixada Santista, em São Paulo
Cats of Necropolis é um projeto independente que pretende diminuir o sofrimento dos gatos abandonados num cemitério da Baixada Santista, em São Paulo. Para isso, os gatinhos contam com o apoio de veterinários que, sensibilizados com a situação dos animais, doam seu tempo e seu conhecimento para ajudá-los.
“O foco principal é a castração, única forma de diminuir o número de animais errantes em longo prazo. Sempre que possível, procuramos lares seguros e responsáveis para os gatinhos atendidos”, afirma uma das idealizadoras do projeto, Patrícia Oliveira.
Segundo Patrícia, desde o início do projeto em 2008, foram atendidos 235 gatos sendo que 139 conseguiram ser adotados. Em paralelo, a campanha de castração esterilizou cerca de 200 gatinhos de famílias carentes. “Atualmente temos 9 gatos aguardando adoção e cerca de 150 gatos tentando sobreviver no cemitério”, diz.
Colaboradores
Esse trabalho recebe a ajuda de simpatizantes que, por meio de suas doações, permitem que os gatinhos atendidos tenham o melhor tratamento possível. Todos são alimentados com ração super premium, recebem medicação, são castrados, microchipados, testados para FIV/FeLV e vacinados.
Gatinho que marcou
O animal que movimentou o maior número de pessoas para ajudar o projeto porque precisava de um tratamento mais difícil, foi o gato chamado Branco. Ele tinha anemia e estenose de esôfago, precisou de transfusão de sangue e passou por duas endoscopias para dilatar os pontos de estenose. Foi um tratamento longo e bem caro, vários dias de internação em UTI, dieta especial por sonda gástrica durante várias semanas.
“Felizmente ele se recuperou totalmente, foi adotado e hoje tem irmãos felinos e caninos em sua nova família”, conta Patrícia.
Contando com a ajuda humana
Atualmente, o projeto tem gatinhos em lares temporários que estão há muito tempo buscando uma família. Chegaram filhotes, já estão adultos e continuam esperando uma chance. “Precisamos muito de ajuda para doá-los, a maior parte dos filhotes abandonados no cemitério morre em poucas semanas e não podemos tirá-los de lá porque não conseguimos adoções para eles”, relata.
Matéria de Heloíse Santos e os agradecemos à Cats of Necropolis
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