Pets (cães, gatos, entre outros) auxiliam em terapias assistidas

Confira abaixo uma matéria feita exclusivamente para o site da Pulo do Gato!

Os pets (cães, gatos, entre outros) passaram a ser utilizados em terapias assistidas e podem trazer vários benefícios aos pacientes. Em parceria com veterinários e especialistas do segmento pet, a Comac (Comissão de Animais de Companhia do SINDAN – Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal) atua na conscientização dos benefícios da relação entre o homem e os animais de companhia, como por exemplo, cães e gatos. Através de diversas pesquisas ficou comprovado que os resultados positivos podem ser obtidos já nos seis primeiros meses de terapia assistida com a presença de um animal. Eles contribuem de diferentes maneiras, mas em todos os casos funcionam como uma ponte entre o terapeuta e o paciente, seja para facilitar na adesão a um protocolo terapêutico, no uso de medicações ou na continuidade de uma psicoterapia.
A presença dos animais de companhia, como por exemplo, cães e gatos, deve ser incluída sempre que haja um planejamento terapêutico integrativo, em que o animal faz parte das conquistas dos objetivos. Nestes casos eles passam a agir como ajudantes, abrindo um canal de comunicação emocionalmente seguro entre o médico e o paciente, pois há grande possibilidade de os sentimentos e experiências serem projetados no animal, além de contribuir para que seja extinta uma possível resistência em se iniciar algum tipo de tratamento.
O avanço pode ser percebido logo nos primeiros dois meses de trabalho, quando relacionado a aspectos psicossociais, como no desenvolvimento de habilidades sociais, empatia, coesão e incremento de interações sociais. Já naqueles em que há desenvolvimentos específicos da saúde mental ou em aprendizagem, os avanços gradativos  aparecem ao longo dos primeiros seis meses de inclusão de animais como terapia complementar.
Em relação às restrições, a Dra. Ceres Faraco, veterinária parceira da Comac, afirma que elas podem ocorrer devido a questões do animal e do paciente. Pacientes com doenças transmissíveis ou com comportamentos opositores, violentos ou impulsivos podem representar um risco ao animal. A inclusão de pets nestes contextos, algumas vezes, não é recomendada e, em outras, somente com muita cautela e supervisão. Além disso, há pacientes em condições de imunossupressão e em imunodepressão, para estes é necessária uma decisão médica sobre o benefício do contato. Em alguns casos, pacientes que têm a resposta imunitária atenuada por uma enfermidade podem ser beneficiados se estiverem simultaneamente com quadros depressivos. Mas cada caso deve ser analisado em suas particularidades.

 
Ivan Dognani
Holofote Comunicação